MundoMaker em Teresina

Por Soraia Novaes Postado em 24/07/2016

Os educadores do MundoMaker Carlos Eduardo Braga (Kadu) e Lia Aflalo, lembram que a pedagogia socrática valoriza a capacidade dos estudantes de conseguirem encontrar as respostas para as questões. Pois segundo eles, fazer as perguntas certas, faz toda a diferença.

“A gente busca coisas que sejam despertadas por eles mesmos né. A gente como educadora vai mediando, mas eles escolhem o caminho. A gente busca não dar muitas respostas e deixar surgir deles, o interesse em construir. A construção de conhecimento, quando parte de dentro para fora, ela desperta um interesse muito maior neles. Acredito que é importante trazer essa prática para dentro das escolas”, explica Lia Aflalo.

“A gente solta na mão deles, e tudo bem se der errado. Porque se der errado faz parte do processo. O erro tem que parar de ser visto como fracasso. Porque o erro é o que possibilita o acerto. Então se você olha o erro como fracasso e pune ele, tá tudo errado. Provavelmente elas vão errar bastante, e elas vão aprender bastante, e elas vão começar a acertar, e começar a acertar, e não é uma coisa que eu ensinei, peguei na mão e elas estão mexendo. É um processo meu como educador saber sair, parar de ser o mestre do conhecimento. A resposta para uma educação melhor já existe em cada educador. Se você fizer boas perguntas, a resposta está em todo mundo”, ressalta Kadu.

O MundoMaker é uma empresa sediada em São Paulo-SP e atua em quatro áreas. A primeira na sede própria, onde são realizadas oficinas que são pagas; em outra frente, a empresa atua junto a escolas particulares, seja levando educadores, consultoria ou formação de professores, serviço que é remunerado; uma terceira ação é desenvolvida junto a empresas em que são realizados treinamentos para despertar lideranças e formação de equipes. Esta também é uma ação remunerada; e por último, vem o braço social, em que as atividades são levadas a espaços públicos, escolas públicas, organizações ONGs (Organizações não governamentais), com atividades gratuitas. Neste caso, os integrantes do projeto buscam financiamentos, seja junto a empresas ou financiamento coletivo, como é o caso da expedição que está sendo desenvolvida.

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